2007/05/29

encontrei...

A certeza não existe. Tudo se transforma. Aquilo que era brilhante, vivo e capaz é algo sombrio, morto e inutil. Ouço as palavras com nenhum tipo de sentimento. Para quê e porquê? A destreza do pensamento é cortada por emoções que violam a essencia do ser humano. Detesto que me assaltem assim. Para quê e porquê?

2007/05/11

CONTRADIÇÕES


Sabes, a vida é uma constante em desiquilibrio, sempre à procura do equilibrio. Aquilo que é, tem sempre (ou quase sempre) tendência para deixar de ser. (A tristeza revolve a minha capacidade de continuar a procurar. PINTAS o céu e o inferno através de loucuras e deambulações estranhas e tristes.) Eu sei o que quero, logo, não quero PINTAR o céu e o inferno através de loucuras e deambulações estranhas e tristes. Escrevo a PINTAR, e PINTO a escrever (de uma forma bem diferente da tua), porque a minha sanidade (ou não) depende disso, fundamentalmente.
A vida sem consciência de si, é uma variável futil, morta e obtusa. Não consigo ser de outra forma...Se calhar, a consciência da consciência da vida não
é uma capacidade intrinseca a ti...infelizmente...felizmente (re)vivo determinadas coisas na essência, nos encontros e desencontros de SER. Saudade!
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