
Sabes, a vida é uma constante em desiquilibrio, sempre à procura do equilibrio. Aquilo que é, tem sempre (ou quase sempre) tendência para deixar de ser. (A tristeza revolve a minha capacidade de continuar a procurar. PINTAS o céu e o inferno através de loucuras e deambulações estranhas e tristes.) Eu sei o que quero, logo, não quero PINTAR o céu e o inferno através de loucuras e deambulações estranhas e tristes. Escrevo a PINTAR, e PINTO a escrever (de uma forma bem diferente da tua), porque a minha sanidade (ou não) depende disso, fundamentalmente.
A vida sem consciência de si, é uma variável futil, morta e obtusa. Não consigo ser de outra forma...Se calhar, a consciência da consciência da vida não é uma capacidade intrinseca a ti...infelizmente...felizmente (re)vivo determinadas coisas na essência, nos encontros e desencontros de SER. Saudade!