2007/02/07

O QUE É A ALMA? (nitidamente chateado)



Na verdade, esta pergunta é paradoxal...a resposta é uma antitese perfeita, cheia de deambulações! Se pensarmos na teoria dos contrários, existe uma relação imútavel e existêncial entre os mesmos (isto num tom pesado/calmo/e ao mesmo tempo triste).
A alma é aquilo que é sem ser, aquilo que vive sem perecer, é aquilo que se sente sem sentir. A alma é a essência do ser humano, é das criações mais perfeitas que este criou, como a própria realidade...assim desafio-te, para definires essência através da essência da palavra.

4 Comentários:

Blogger Sara disse...

Esse desafio é para mim?
Olha que nao sei se estou a altura...

12 de fevereiro de 2007 às 19:24  
Blogger Sara disse...

"O QUE É A ALMA?"
Será que esta pergunta é paradoxal ou será que ela tem uma resposta directa e impessoal?
Existe, de facto, uma relação imutável e existencial entre corpo e alma, mas arrisco-me a dizer que ela não é uma criação. Vejo-a como uma construção.
Uma construção perfeita, como a própria realidade (ou não).
É grande o desafio de definir a essência através da essência da palavra.
Creio que ninguém consegue definir a sua própria essência. Ela é deveras complexa e extensa para poder ser definida ou reduzida a um conjunto de palavras.
Creio que há quem passe uma vida na busca do seu significado, e desespere na perda de sentido e orientação que ela não oferece.
A essência é o mais alto nível de construção do ser humano; ele pode construí-la e ser construído/modelado por ela. É um círculo de compreensão viciante e vicioso. Permite-nos as maiores criações (incluindo a nossa própria).
A alma pode ser resposta às variadas perguntas que se propõem explanar as razões da Razão.
E acaba por ser simples e directa. A alma é feita de sensações, criações. A Alma é Arte (?).
E, como tal, deve ser ampliada, observada, pensada, exposta, sentida, vista, olhada.
A minha alma vai crescendo no contacto com outras essências e eu vou conhecendo melhor a minha à medida que vou conhecendo outras. A Alma é grande e valiosa e não deve ser reduzida.
Mas, por vezes, passa ao lado, porque ninguém quer ver mais além. Tu perguntas: "É possível?" num tom de concordância, e eu digo-te que sim.
Agora pergunto eu: porquê nitidamente chateado? e porquê num tom pesado, calmo e, ao mesmo tempo, triste?
A alma cresce connosco e obriga-nos a crescer. Não é fácil, mas vale a pena.

12 de fevereiro de 2007 às 21:12  
Blogger Sara disse...

Agora desafio-te a responderes-me. :)

12 de fevereiro de 2007 às 21:14  
Blogger Sara disse...

Ja agora, gostei do paralelismo olho - alma, espelho da alma.

12 de fevereiro de 2007 às 21:16  

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