2006/05/15

NADA FOI DITO

O sol põe-se como se estivesse a fumar de forma relaxada e pura. Uma espécie de diamante raro num dia triste como a mágoa da noite. Um testamento flamejante.

Gostava de ser aquilo que fui, pensava eu!

Um milhão de grãos de areia escorre por entre os meus dedos em câmara lenta, triste e pesada. O eco da memória não se cala. Os cães ladram, enrouquecidos, como avisos constantes da fúria. O fumo das fábricas são emanados demasiado tempo, para as pessoas perceberem a essência daquilo que deveriam ter sido. Um coração de cor púrpura, divaga nas revoluções diárias do espírito.

Queria de lhes desejar as melhores das sortes!

Uma canção brilha no rádio, numa espécie de adeus. Deitado no chão de um quarto de hotel, com flash de luzes a destruírem o olhar, penso que viajei milhares de quilómetros de sinapses para chegar a determinadas conclusões sem sentido nenhum. Detesto café, mas gosto de cafeína.

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Este comentário foi removido por um administrador do blog.

5 de fevereiro de 2007 às 14:34  

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